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06 janeiro 2009


O problema não é meter o mundo no poema;
alimentá-lo de luz, planetas, vegetação.
Nem tão pouco enriquecê-lo,
ornamentá-lo com palavras delicadas,
abertas ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes.
O problema é torná-lo habitável,
indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só do que as palavras
acompanhadas no poema.

Casimiro de Brito

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá Sonia
obrigada por seguir meu blog,vim ver o seu e o seu perfil fez-me reviver coisas muito bonitas. Lembrei-me das Fadas do Ar as Silfides que nos trazem suas mensagens através do Vento.Lembrei-me tambem de dois livros da mesma autora Joanne Harris
" Chocolate e Sapatos de Rebuçado" ela mudava tambem quando ouvia o vento.
Gostei do seu blog
Um abraço de alma
Salamandra

Maria Clarinda disse...

Maravilha de poema de Carlos Casimiro, que também gosto bastante.
JInhos muitos....Srªdo vento

Maria Clarinda disse...

em cima embuida no Carlos Casimiro , troquei o nome do Casimiro de Brito...será o vento?
Jinhos

Anônimo disse...

Obrigada pela visita e pelas palavras.

Beijos da Lu :)

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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