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25 fevereiro 2009


E entre nós, era o mar. O mar perdido,
Longínquo, soluçante, ilimitado
E azul, como a canção de ser amado
E longo como o olhar em ti vertido.

Das nuvens o navio desmedido
Aumentava a distância e o som magoado
Do mar adivinhado era o gemido
Que em teu longo silêncio havias dado.

Ó mar sem termo, cessa tuas ondas
E o distante horizonte e esta amargura
E este verde soluço de ansiedade,

Até que sua música responda
E eu reconheça a voz amiga e pura
Vencendo a maré alta da saudade.

Bandeira Tribuzi
http://spleenbored-minhaspoesiasfavoritas.blogspot.com/
Imagem: Lapislavra

Um comentário:

Maria Clarinda disse...

(...)Ó mar sem termo, cessa tuas ondas
E o distante horizonte e esta amargura
E este verde soluço de ansiedade,


Lindo!!!!Jinhos

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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