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13 fevereiro 2009




Ontem é uma árvore de longas ramagens, e estou estendido à sua sombra, recordando.

De súbito, contemplo, surpreendido, longas caravanas de caminhantes... Com os olhos adormecidos na recordação, entoam canções e recordam. E algo me diz que mudaram para se deter, que falaram para se calar, que abriram os olhos atônitos ante a festa das estrelas para os fechar e recordar...

Estendido neste novo caminho, com os olhos ávidos florescidos de afastamento, procuro em vão interceptar o rio do tempo que tremula sobre as minhas atitudes. Mas a água que consigo recolher fica aprisionada nos tanques ocultos do meu coração em que amanhã terão de se submergir as minhas velhas mãos solitárias...

(Pablo Neruda, in Nasci para Nascer)
Imaagem> Solidão das árvores secas

10 comentários:

. fina flor . disse...

perfeita a escolha da foto para este Neruda :o)

beijos e bom fim de semana,

MM.

Celamar Maione disse...

Amo Neruda.
Tão bom relembrar. Recordar também é vida.
Belo final de semana pra ti.
Beijão

Naila disse...

Amo Pablo Neruda.
Seu blog é lindo e Floripa inesquecível.
Um delicioso final de semana.

Bjusss

Naila disse...

Amada.
Quando tiver um tempinho,passa lá no meu blog que tem uma lembrancinha para você,ok.Espero que goste.

Bjusss

Sônia Brandão disse...

Lembranças, lembranças...

Bela escolha de texto e de imagem.
Beijo.

MARISEL disse...

HOY LLEGO A DESEARTE UN FELIZ DÍA DE SAN VALENTÍN....YA MAÑANA VENDRÉ CON CALMA A LEERTE.
BESOS

Gilbamar disse...

Páginas de Neruda relembradas são sempre fascinantes.

Fraterno abraço do amigo Gilbamar e um feliz fds.

lupuscanissignatus disse...

precioso

líquido

Emanuel Azevedo disse...

Trabalho bem esmerado. Os meus parabéns! Recebe por favor um forte abraço das ilhas de bruma e continuação de boas fotos.

Gislei Rodrigues da Cunha disse...

Apaixonada por Neruda

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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