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17 março 2009
MENOS A MIM
Conheço a aurora com seu desatino
Conheço o amanhecer com o seu tesouro
Conheço as andorinhas sem destino
Conheço rios sem desaguadouros
Conheço o medo do princípio ao fim
Conheço tudo, conheço tudo
Menos a mim.
Conheço o ódio e seus argumentos
Conheço o mar e suas ventanias
Conheço a esperança e seus tormentos
Conheço o inferno e suas alegrias
Conheço a perda do princípio ao fim
Conheço tudo, conheço tudo
Menos a mim.
Mas depois que chegaste de algum céu
Com teu corpo de sonho e margarida
Pra afinal revelar-me quem sou eu
Posso afirmar enfim
Que não conheço nada desta vida
Que não conheço nada, nada, nada
Nem mesmo a mim.
Ferreira Gullar
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Quem sou eu
- Sonia Schmorantz
- Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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15 comentários:
Todos os dias se conhece algo novo, ate o dia de conhecer a si próprio.
Lindo poema, beijos te amo muito.
siempre un placer leerte muy precioso post nos entregas..
saludos fraternos con mucho cariño..
un abrazo inmenso..
un beso
muito bom.
Gosto de voltar aqui.
Maurizio
O próprio eu...uma busca constante... e deve ser assim mesmo.bjs
beijooo.
Mais um lindo poema, junto de uma bela foto!
Tocavam os raios ensolarados e madrugadores
Nas vastas planícies, terras por conquistar…
Do chão brotavam vidas e esperanças de amores
Colhidas por ninfas ao som de flautas, a dançar
Mas nessas terras, também corriam ventos de tirania
Trazidas por lordes e senhores de um Rei ditador…
Cobrando liberdade a um povo que por ela ardia
Forçados às leis impostas pelas espadas, suor e dor
Um resto de uma agradável semana!
Bem-haja!
O eterno abraço…
-MANZAS-
Olá Sônia.
Lindo este poema
e verdadeiro nós sabemos tudo somos muito inteligentes
mas no fundo nada sabemos!
Faz-me lembrar
Um dia certo sábio passeando
num barco de recreio dito Bote
e quem honrradamente o tripulava
era um marinheiro já velhote
O Sábio ao Marinheiro perguntou
se tinha instrução,sabia ler?
O pobre Marinheiro assim falou
Nunca entrei na escola pra aprender
desculpa não lembro o resto!
Mas moral da história
uma pequena onda balanciou o Bote e o Sábio caiu ao mar
adivinha o Sábio não sabia nadar e o marinheiro teve de se jogar ao mar pra o salvar.
um beijo
PS:tá linda a foto junto do barco!
Sônia
Um excelente poema, em que o poeta apresenta a humildade, típica de poeta muito pensador, de dizer que nem a ele se conhece. mesma rimada não deixa, a asserção de ser verdadeira.
Daniel
Olá Sonia
É com prazer renovado que sempre passo aqui e já lá vai algum tempo...
um grande abraço para vc e familia deste outro lado
No fundo acho que a gente nunca conhece nada profundamente...cada vez mais me convenço que no meu caso só me conheço a mim .
beijinhos meus
As vezes sabemos tanto de tudo. E não conhecemos na verdade nem a nós mesmos.Belo poema e a música linda.
*
conheço o mundo,
e o mundo és tu . . .
,
brisas soantes, envio,
,
*
Liiiiiiiiiiiiindo!
Que agradável introspecção fiz ao meu "eu"!
Beijinho terno!
Quando pensei que tinha todas as respostas, veio a vida e mudou todas as perguntas!
Já acreditei em uma fase da minha vida, que me conhecia. Até chegar um "amor" que veio não sei de onde, e explodiu todas as certezas e convicções que eu acreditava ter.
Muito lindo este poema. Parabéns pela sensibilidade da escolha.
Um grande beijo!
Oi sonia, a deriva na minha nau, bons ventos me trouxeram até sua ilha. Lindo blog, bom de ver , de ler, hoje to passando rápido mas vou voltar aqui com mais calma, ver tudo, as fotos são belas, gravuras, grandes poetas, mar a perder de vista. Um abraço até breve.
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