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27 julho 2009
Bolas de sabão
As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a natureza,
Amigas dos olhos como as coisas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas sejam mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que só sabemos que passa
Porque qualquer coisa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
Alberto Caeiro
Imagem 1:flick fotos
Barra da Lagoa
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Quem sou eu
- Sonia Schmorantz
- Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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9 comentários:
Oi amiga!!!!!Estou comunicando (rsrs*)Que por bem, achei melhor mudar de nome e o endereço de meu blog...rs*Porém o conteudo continua.E vc é claro! Continua adcionada e eu aki visitando vc como sempre. O meu Anjo deixou de ser meu Anjo...fazer o que?Ele mudou de endereço, mas que justo eu tbm mudar...Beijos no teu coração princesa.
so n gostei desta parte:
Claras, inúteis e passageiras como a natureza...
não acho a natureza inutil. mas o poema é lindo.
bjossss...
Hermoso.. muy sentidos versos...
Maravilloso
Saludos fraternos con cariño
Un abrazo..
Poesia singela, em perfeita sintonia com a imagem...Linda!!
PS:Desculpe a desordem nos comentários, mas o mesmo comentário foi publicado quatro vezes.
Um abraço!
"Sou um Zé Caeiro: poeta autodidacta, bancário reformado, média instrução, simplista conciso, que tem a mania do perfeccionismo...
" Alberto Caeiro /
Tu, Místico /
Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas./
Para ti tudo tem um sentido velado./
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês./
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa./
Para mim, graças a ter olhos só para ver,/
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;/
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada./
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação./
»»
O meu poema preferido!
Um bem-haja
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