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24 julho 2009

Éramos nós


E então, éramos nós
um corpo e outro,
entregues, envoltos
na noite, faróis
Éramos nós

E então, duas peles
de cores irmãs,
trocavam sabores,
rompiam manhãs
Éramos nós

E então, éramos nós
do tempo esquecidos
de carne ,tecidos,
ardendo, a sós
Éramos nós

E então, artistas que somos,
brincamos de cores, com nossos lençóis
Os pincéis que usamos?
Trouxemos guardados, bem dentro de nós
Éramos nós

E mais nada havia,
na casa vazia,
tão cheia de nós
E o tempo de ir,
se aproximava
e a saudade chegava
precisa, veloz
Éramos nós...

Ana Maria Vergne de Morais, Bahia, Brasil
Imagem 1: http://patbrunet.com/tag/sunset/
Imagem 2: Ingleses

11 comentários:

♥ ♥ Eu disse...

Simplesmente lindo, uma mistura de saudade e amor.

Ótimo fds prá vc!

beijos!

EDUARDO POISL disse...

Éramos nós... Lindo amor.
Beijos de saudades te amo

Nanda Assis disse...

maravilhoso poema. bom fim de semana.

bjosss...

Paula Raposo disse...

Muito belo poema! Beijos.

Girl's Colection disse...

O seu blog é espantoso, parabéns ;D

єя disse...

Que lindo!!
um amor pra recordar.

Beijos e um otimo final de semana!!

Graça Pereira disse...

Revi minha história de amor neste poema.. "Éramos nós"... e nada mais era preciso..É triste ficar de mãos vazias, o coração, esse, está cheio de "nós".Um bj Graça

Jaclo disse...

Muy bonito poema. Gracias por compartirlo, Sonia.
Saludos

Meg disse...

Das coisa mais lindas que tenho lido!!!Honestamente...
Bem escolhido!!!
abraço
Meg

Dora Regina disse...

Seria tão bom se os verbos desses versos fossem conjugados no presente...
Um grande abraço.

Gaspar de Jesus disse...

Olá SONIA
Parabéns +elas lindas imagens que acompanham as palavras de Ana Maria Vergne de Morais
Votos de boa semana
G.J.

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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