
Deixarei por herança
não o poema
mas o corpo no poema
aberto aos quatro ventos
Pois todo poema
é verde e maduro,
em areia movediça
de angústia, solidão
Onde me debato
ainda que finja o contrário
em busca da verdade
e seu chão

Deixarei por herança
não o poema
Mas o corpo repartido
na viagem inconclusa
Pois todo o poema maduro
é um verde poema
E, mesmo acabado,
se estriba na inconclusão
Claro, sem esquecer,
o estratagema da paixão.
Maria Luiza Gil

6 comentários:
Lindo poema, as fotos da Lagoa estao lindíssimas meu anjo.
Beijos, te amo Sônia
Belo poema.
As fotos são de arrasar o coração.
Ameo esta do barco solitário, Divina!
Parabéns!
Lindos; poema e fotos. Um abraço!
LINDO POEMA E combina com as imagens.....GOSTEI MUITO,
Bjº HELENA
É isso, minha amiga. A vida é mesmo assim e é muito mais. É tudo o que nós decidirmos que ela é. A dificuldade está em saber se nos vamos sentar ou não no banco do jardim.
Um grande beijinho,
Maria Emília
Parabéns pelas lindas fotos e poemas...bjos
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