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21 julho 2010

Miragem

Nesse universo loiro e liso
meus cachos revoltos balançam
imprecisos ao vento que mareia
ondas sobre um barco de velas
rotas, marinheiros afogados
jazem na areia.
E, longe, muito longe
dançam sereias
Nesse universo de palavras vãs
o sol, da minha pele esqueceu
a chuva caiu na rosa morta
numa tentativa de acordar a manhã
E no pensamento que vagueia
marujo, barcos, sereias
que importa?
Se no vão das coisas que estão pra vir
há um desejo louco
batendo asas
E nele danço solta e leve
Penso: A vida é breve
Desfaço-me desse devaneio
E volto pra casa...

(Veronica Almeida)





14 comentários:

Luna disse...

Lindas fotos adorei a ultima, é verdade a vida é breve, então todos os instantes devem der plenos , mesmo um momento de devaneio
Bj

JULIANA PAEZ disse...

Olá minha amiga....

Que lindo este poste, que maravilhoso sentir esse Sol e a brisa do mar tão presente nestas fotos, nesse paraiso.

O texto é belo, com sensibilidade suficiente para nos transformar em calmaria.

Adorei vistá-la!
Bjo grande da JU

Nilson Barcelli disse...

As fotos são fantásticas.
E o poema é magnífico.
Um beijo, querida amiga.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Belas fotos e lindo poema.

Beijinhos
Sonhadora

Priscila Rôde disse...

Você sempre com ótimos poemas e lindas imagens. E os meus comentários já estão repetitivos.. rs


Um beijo no coração.

SolBarreto disse...

Devemos mesmo viver tudo, tudo plenamente!
Amei as imagens, a musica e claro o poema.

Rosani disse...

Momento sublime de devaneio, como sempre seu blog é pura magia e encanto. beijos, amiga querida

Sandra disse...

Feliz DIA DO AMIGO PARA VC
Amigo é todos os dias. São como as canções que ouvimos sempre.
Leve o selinho Super para vc.

És uma amiga muito especial.

(Antiga oração inglesa)

Arranje tempo para ser amigo
É a estrada para a felicidade
Arranje tempo para sonhar
É seu vagão a uma estrela engatar...
Arranje tempo para amar e ser amado
É o privilégio dos deuses.
Arranje tempo para olhar ao redor
O dia é muito curto para ser egoísta.
Arranje tempo para rir
É a música da alma.

Sandra
Carinhosamente deixo o meu abraço.

ANTOLOGIA POÉTICA disse...

Enganam-se os que julgam-me pelo sorriso
Farto; larga calçada de poesia embriagada
Pois em mim nada há do que dizer preciso
A não ser a ânsia louca pela vida; mais nada

(Lena Ferreira)

AMor & Poesia.....Beijos M@ria

Graça Pereira disse...

A vida...são estes instantes lindos das tuas fotos!
Beijo e bom fds
Graça

Daniel Costa disse...

Sonia

Gostei muito do poema, pelo modo como é apresentado, deverei estar certo se pensar que autora é a amiga Verónica, cuja poesia me encantava no seu blogue, Menina do Rio. Tenho o pazer de ser ainda seu amigo noutros fóruns.
Abraço

RETIRO do ÉDEN disse...

Que fotos de maravilha!
Entre as rochas...quando menina, adorava sentar-me a receber a onda já quebrada, que vinha molhando meu corpo... arrepiada de medo e de frio...a praia onde costumava frequentar é sempre fria por natureza...
Meu pai era um excelente nadador e naquela época, (há 61 anos) não haviam nadadores salvadores...então, meu pai, várias vezes já de saída da praia via alguém aflito e lá ía a despir-se enquanto corria pelo areal a caminho do mar para salvar essa vida! Salvou ainda algumas vidas. Nunca as perdeu felizmente...vim com este blá, blá, para dizer que nunca me conseguiu fazer nadadora...talvez por assistir desde pequena a esses salvamentos tive sempre muito respeito e medo do mar...é na mesma medida de como gosto do observar.
Linda escolha.
Forte abraço
Mer

Vitor Chuva disse...

Olá Sonia!

Para além de todos os devaneios, e quando eles acabam, o que importa mesmo são os sonhos que temos para sonhar, e a vida que temos para viver,

Bonito o poema, e as fotos... como sempre.

Um abraço.
Vitor

poetaeusou . . . disse...

*
em marés de ausencias,
sempre presentes,
não deixarei de elogiar
tão belas fotografias
a enquadrar um optimo poema !
,
brisas serenas, ficam,
,
*

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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