Que o amor me possa dar tudo que espero:
a cálida manhã, o aflito, esquivo
carinho, que se faça mais sincero
quanto o meu corpo reclamá-lo vivo...
Que me dê a alegria de uma infância
molhada de um abril fresco e macio.
Que me traga um perfume de distância,
de frutos, flores, sombras quentes, frio...
Que o amor me seja a luz doendo em lentas
oscilações de adeus na montanha...
Que o amor me seja a escada, o meu pomar,
o pouso, as madrugadas friorentas,
o corpo claro, a voz, a febre estranha,
e o reino, e o reino para além do mar...
Alphonsus de Guimaraens Filho
6 comentários:
Que jeito lindo de pensar e querer o amor, fiquei maravilhada. Boa noite!
Sônia;
Poesia terna, leve e bela como belas são as fotos que a envolvem.
E claro que o amor é tudo isso que a poesia contém.
bjs.
Osvaldo
Só o amor constrói! Só ele nos traz a paz de espírito.
Beijinhos, amiga!
Adoro árvores. E os Flamboyants, essas árvores de fogo, que beleza!
Lindas as fotos!
Parabéns.
Oi Sônia,
Seja bem vindo um amor assim...
Beijos e bom feriado...
Dando voz aos poetas!
Muito bem, Sônia!
E bela a música!
Bjs
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