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10 outubro 2010

XV


Que o amor me possa dar tudo que espero: 


a cálida manhã, o aflito, esquivo 
carinho, que se faça mais sincero 
quanto o meu corpo reclamá-lo vivo...

Que me dê a alegria de uma infância 
molhada de um abril fresco e macio. 
Que me traga um perfume de distância, 
de frutos, flores, sombras quentes, frio...

Que o amor me seja a luz doendo em lentas
oscilações de adeus na montanha...
Que o amor me seja a escada, o meu pomar,

o pouso, as madrugadas friorentas, 
o corpo claro, a voz, a febre estranha,
e o reino, e o reino para além do mar...


Alphonsus de Guimaraens Filho



6 comentários:

Ivana disse...

Que jeito lindo de pensar e querer o amor, fiquei maravilhada. Boa noite!

Osvaldo disse...

Sônia;

Poesia terna, leve e bela como belas são as fotos que a envolvem.

E claro que o amor é tudo isso que a poesia contém.

bjs.
Osvaldo

Ana Maria disse...

Só o amor constrói! Só ele nos traz a paz de espírito.
Beijinhos, amiga!

Richard Mathenhauer disse...

Adoro árvores. E os Flamboyants, essas árvores de fogo, que beleza!

Lindas as fotos!
Parabéns.

Anônimo disse...

Oi Sônia,

Seja bem vindo um amor assim...

Beijos e bom feriado...

vieira calado disse...

Dando voz aos poetas!

Muito bem, Sônia!

E bela a música!

Bjs

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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