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02 novembro 2010

Às vezes...


Às vezes me acontece algo assim
Tipo cisco no olho
Sapato apertado
Mal estar na alma
É como um pássaro na gaiola
Um deserto sem água
Um tiro no escuro
Um palhaço sem platéia
Um nó entalado na garganta
Um incômodo visceral
É como se um silêncio profundo
Engolisse meu viver
Mas tudo isso é clichê
E eu páro por aqui...

Lou Witt





11 comentários:

Flor disse...

Lindo poema, belas imagens.

Un beijo
Flor

Daniel Costa disse...

Sonia

Belo poema, parece simples, mas de facto foi melhor parar por aqui, não fosse escrito, um rol maior de problemas.

Jaclo disse...

Sonia:

Como comenté en su día, dejé de escribir por el momento, pero sigo leyendo el tuyo. Así, pues:

"...um poema de efeito mágico...
nem letárgico"

me parecen palabras muy bellas.
Saludos

Priscila Rôde disse...

Adoro os escritos da Lou! :)

Raquel Marques disse...

Oi Sônia, ha tempos que eu não passava por aqui, mas é sempre bom voltar.
Um abraço querida.

SolBarreto disse...

Nossa amei o poema!

Nanda Assis disse...

seu blog tem um pedacinho bem aconchegante da praia, onde eu mato minha saudade e aumento minha vontade.
bjosss...

Ana Maria disse...

Verdade amiga, as vezes acontece isso com a gente; mas também as vezes exageramos, sentimos na nossa alma algo, e a intolerância aparece.
Bela escolha de poema!
Belas imagens!
Beijinhos de luz!

rosa-branca disse...

Lindo poema para imagens fascinantes. Beijos com carinho

G I L B E R T O disse...

Mon ami

toda vez que aqui chego fica-me a questão, como aguilhão poderoso a ferir-me a carne...

O que é mais belo neste sítio?

POesia ou imagem?

E, penso, penso, penso, e parto sem uma resposta adequada, voltando sempre para ver se descubro!

abraços, adorável amiga!

Lou Witt disse...

É um prazer passar por aqui.

Amei o blog!

Beijo

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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