Fica a paz de um canto triste
dos riachos que vão embora,
vem a tarde e o canto insiste
nos meus ouvidos de aurora.
Resta uma chama encostada
numa sombra sem memória,
fica a noite e um quase nada
do que fora a minha história.
Não sou mais aquela infância
debruçada em teus terraços.
Vais!... E deixas a Esperança
desmaiada nos meus braços.
O homem nasce e vira glória
quando é pedra e vira a flor:
Deus então mais comemora
quando é barro e vira amor.
Afonso Estebanez
dos riachos que vão embora,
vem a tarde e o canto insiste
nos meus ouvidos de aurora.
Resta uma chama encostada
numa sombra sem memória,
fica a noite e um quase nada
do que fora a minha história.
Não sou mais aquela infância
debruçada em teus terraços.
Vais!... E deixas a Esperança
desmaiada nos meus braços.
O homem nasce e vira glória
quando é pedra e vira a flor:
Deus então mais comemora
quando é barro e vira amor.
Afonso Estebanez
6 comentários:
Belíssimo este poema que nos enche de encanto e que nos faz acordar na beleza das palavras que transformam a pedra em flor e barro em amor.
Desejo do coração uma boa semana para vós.
Como sempre, um lindo poema...Obrigada pela partilha.
Desejo uma ótima tarde domingo, pra você e para quem mais ama…
Um abraço de amizade!
Olá Sonia
ainda bem que fica a esperança, e ela é a grande alavanca da vida.
Tenha uma linda semana.
Um abraço
Grato pela partilha.
Bjs
Feliz por encontrar alguém que ama Floripa assim com eu.
Seu blog é lindíssimo e fiquei lisonjeada por ter um poema meu postado aqui.
O meu ainda é bebê, está nascendo agora, mas meu amor pela ilha já é antigo.
Beijo de carinho!!!
Gente...
Essa cidade é linda demais!!!
: )
Belíssimo poema, linda!
Belíssimas fotos, como sempre.
Linda, vc!
: )
Beijos!
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