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18 novembro 2010

Poema em nós


Meu poema não é feito da água dos rios, 
mas das lágrimas que as águas dos rios não levam. 
Tenho um poema de urgências que me reinventa 
à cada margem da vida. 
Tudo em mim é líquido. 
Meu poema é líquido. 
Meus oceanos vazam enquanto nado em desertos. 
Suo e sou a liquidez das manhãs 
transbordando incêndios em silêncios. 
Em mim, celebro um poema. 
Dentro de mim, líquido, mora um poema. 

Adriana Monteiro de Barros 

(jornalista e poetisa carioca contemporânea) 



Imagens do sul da ilha, Florianópolis, SC

8 comentários:

Anônimo disse...

Muito bonito.

Hoje não tenho palavras, mas o seu poema me deu mais algumas.

Kisses

Lídia Borges disse...

A liquidez que faz emergir o poema "de urgência".

Um beijo

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Passando para deixar um beijinho e apreciar estas belas fotos e poema.

deixo um beijinho
Sonhadora

Maria Rodrigues disse...

Fotografias lindas e um poema limpido como a água, uma conjugação perfeita.
Tenha um maravilhoso fim-de-semana
Beijinhos
Maria

Priscila Rôde disse...

Um, dois, três, tantos poemas!


Lindo demais!

SolBarreto disse...

A cada dia mais lindo e mais encantador esse seu catinho!!

Déia disse...

seu poema, encanta!

bj

Ivana disse...

Boa tarde Sônia,
Aos domingos gosto de passar aqui para lhe desejar uma semana cheia de coisas boas e também para conferir essas fotos e poemas lindos. Um abraço!

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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