Meu poema não é feito da água dos rios,
mas das lágrimas que as águas dos rios não levam.
Tenho um poema de urgências que me reinventa
à cada margem da vida.
Tudo em mim é líquido.
Meu poema é líquido.
Meus oceanos vazam enquanto nado em desertos.
Suo e sou a liquidez das manhãs
transbordando incêndios em silêncios.
Em mim, celebro um poema.
Dentro de mim, líquido, mora um poema.
Adriana Monteiro de Barros
(jornalista e poetisa carioca contemporânea)
Imagens do sul da ilha, Florianópolis, SC
8 comentários:
Muito bonito.
Hoje não tenho palavras, mas o seu poema me deu mais algumas.
Kisses
A liquidez que faz emergir o poema "de urgência".
Um beijo
Minha querida
Passando para deixar um beijinho e apreciar estas belas fotos e poema.
deixo um beijinho
Sonhadora
Fotografias lindas e um poema limpido como a água, uma conjugação perfeita.
Tenha um maravilhoso fim-de-semana
Beijinhos
Maria
Um, dois, três, tantos poemas!
Lindo demais!
A cada dia mais lindo e mais encantador esse seu catinho!!
seu poema, encanta!
bj
Boa tarde Sônia,
Aos domingos gosto de passar aqui para lhe desejar uma semana cheia de coisas boas e também para conferir essas fotos e poemas lindos. Um abraço!
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