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20 maio 2012

Do instante que nasce a poesia



Peguei nas cores da tela, fiz o poema
Das letras do poema uma pintura
Aquele fim de tarde, foi o tema,
Olhar feito de espanto e ternura.

Pousei minha tristeza na montanha
Que o encanto da paisagem desprendeu
De verde cubro o espaço que desenha
Teu rosto feito estrela lá no céu.

Entre as cores do silêncio desta tela
Suspende-se no azul a nostalgia
Diluindo as palavras na aguarela

Do instante em que nasce a poesia.
A pintura é poema a acontecer
Sobre a tela deste meu entardecer!

Odete Nazário



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Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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