Como se a terra
corresse inteirinha atrás do rio,
a seguir serras
e vales num enorme caminhar,
eu vejo a imensa
saudade escorrer-se sobre mim.
Sei de onde ela
partiu. Não sei onde vai chegar.
Como se o rio
voltasse todo ao encontro da terra,
e, num abraço
apertado, inundasse a solidão,
eu sinto a minha
saudade, penitência dos aflitos,
desesperar-se.
E, aos gritos, mergulhar na imensidão.
Se eu fosse a
terra, eu cumpria meu destino de ser leito.
Se eu fosse o
rio, eu seguia meu destino de ser mar.
Eu não sou terra
nem rio. Sou um barco de papel!
Onde vai, pois,
um barquinho de papel a navegar?
Kátia Drummond
Imagem 1 Itaguaçu por Karla Poch
Imagem 2 Itaguaçu por Amoflorianopolis.wordpress.com
7 comentários:
Muito lindo sempre aqui,Sonia! beijos,tudo de bom,chica
Olá Sônia, e que tudo esteja bem contigo!
Assim é o seguir de tudo, cada qual seguindo e fazendo seu percentual, sempre com empenho, sem jamais se deixar perder-se do amor por tudo que vivemos!
E cá sempre belas escolhas tuas, com intenso bom gosto, de maneira à sempre compartilhar belos escritos e imagens, parabéns e obrigado!
E assim grato eu desejo que tenha sempre em teu viver esta felicidade intensa, um grande abraço e até mais!
Que linda Itaguaçu,.
O que interessa mesmo
não são as noites em si,
São os sonhos.
Perfeito
bjs
Andre Rieu, que paz!!!!
bj
Es una satisfacción pasar por su blog. Saludos desde Abstracción texto y Reflexión
Pode parecer promessa
mas eu sinto que você é a pessoa
mais parecida comigo que eu conheço
só que do lado do avesso.
Pode ser que seja engano bobagem
ou ilusão de ter você na minha
mas acho que com você eu me esqueço
e em seguida eu aconteço.
Por isso deixo aqui meu endereço
se você me procurar eu apareço
se você me encontrar te reconheço.
Alice Ruiz
“Rede ao vento se torce de saudade sem você dentro.”
— Alice Ruiz
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