Lua, farol que voa.
Estância
onde se aninham
e dormem os luzeiros.
Coalho de leite, alvorada
dos anjos
tecendo a madrugada.
Branca cravina
de noites solitárias;
bússola do viajante,
rio de leite
que desce
ao monte para abeberar o gado.
Lágrima de prata
que Deus derramou um dia
quando sonhava.
Luis Alberto Calderón