Tenho medo da dor de tua ausência
que me queima por dentro.
E da ternura eu tenho medo,
dessa beleza das noites secretas
quando chegas sempre como se fosse a única vez.
Tenho medo de que um dia queiras cessar
esse rio de águas ardentes
onde mais do que os corpos tocam-se as almas,
anjos desatinados luzindo no breu.
Lya Luft
9 comentários:
A possibilidade da perda do amor ou a sua ausência causa-nos sempre um receio que é natural em quem ama...tão bem cantado neste poema!
As fotos...estão como sempre deslumbrantes. É já marca do teu blog!
Beijo e uma noa semana
Graça
Sempre o medo de perder...ele as vezes impera, fala mais alto que toda logica, que todo sentimento...
Lindo...ahhh e as imagens essas nem preciso dizer nada ne...e como se eu estivesse de frente ao mar tambem...tamanha a beleza e a forma como foi fotografada!
Olá Sônia! Passando para agradecer a visita, como também te desejar uma ótima semana. Belo poema. Realmente, a falta dessa maravilha será bastante sentida.
Abraços e que fiques com DEUS.
Furtado.
E quem de entre nós não sentiu e viveu esse medo.......?
Poemas para pensar nestas madrugadas arrefecidas por um Outono chuvoso.
A ausência do amado;o medo da perda!
Beijo.
isa.
Olá Sônia,
São tantos medos criados nessa caminhada, que às vezes parece que não vamos conseguir em algum lugar chegar. Aqui está tudo lindo, como sempre! Um abraço!
Olá, Sonia!
Daquilo que nos faz sentir bem e felizes, acho que todos sempre temos medo do que o possamos perder; quem não terá...?
E dito isto em poesia, confesso que fica muito mais bonito ...
Abraço amigo.
Vitor
E o medo existe...é sintoma de responsabilidade.
Ainda há pouco...tive esse medo...
Beijo
Medo, ese compañeiro incómodo e non desexado.
Pero nesas praias non existe o medo, que fermosura, que paz.
Saúdos desde o outono europeo!
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