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03 outubro 2010

Doce Medo


Tenho medo da dor de tua ausência
que me queima por dentro.
E da ternura eu tenho medo,
dessa beleza das noites secretas
quando chegas sempre como se fosse a única vez.
Tenho medo de que um dia queiras cessar
esse rio de águas ardentes
onde mais do que os corpos tocam-se as almas,
anjos desatinados luzindo no breu. 

Lya Luft



9 comentários:

Graça Pereira disse...

A possibilidade da perda do amor ou a sua ausência causa-nos sempre um receio que é natural em quem ama...tão bem cantado neste poema!
As fotos...estão como sempre deslumbrantes. É já marca do teu blog!
Beijo e uma noa semana
Graça

SolBarreto disse...

Sempre o medo de perder...ele as vezes impera, fala mais alto que toda logica, que todo sentimento...
Lindo...ahhh e as imagens essas nem preciso dizer nada ne...e como se eu estivesse de frente ao mar tambem...tamanha a beleza e a forma como foi fotografada!

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Sônia! Passando para agradecer a visita, como também te desejar uma ótima semana. Belo poema. Realmente, a falta dessa maravilha será bastante sentida.

Abraços e que fiques com DEUS.

Furtado.

Unknown disse...

E quem de entre nós não sentiu e viveu esse medo.......?
Poemas para pensar nestas madrugadas arrefecidas por um Outono chuvoso.

Anônimo disse...

A ausência do amado;o medo da perda!
Beijo.
isa.

Ivana disse...

Olá Sônia,

São tantos medos criados nessa caminhada, que às vezes parece que não vamos conseguir em algum lugar chegar. Aqui está tudo lindo, como sempre! Um abraço!

Vitor Chuva disse...

Olá, Sonia!

Daquilo que nos faz sentir bem e felizes, acho que todos sempre temos medo do que o possamos perder; quem não terá...?
E dito isto em poesia, confesso que fica muito mais bonito ...

Abraço amigo.
Vitor

OUTONO disse...

E o medo existe...é sintoma de responsabilidade.
Ainda há pouco...tive esse medo...

Beijo

Unknown disse...

Medo, ese compañeiro incómodo e non desexado.
Pero nesas praias non existe o medo, que fermosura, que paz.

Saúdos desde o outono europeo!

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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