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15 fevereiro 2013

Como a terra ou como um rio...




Como se a terra corresse inteirinha atrás do rio,
a seguir serras e vales num enorme caminhar,
eu vejo a imensa saudade escorrer-se sobre mim.
Sei de onde ela partiu. Não sei onde vai chegar.

Como se o rio voltasse todo ao encontro da terra,
e, num abraço apertado, inundasse a solidão,
eu sinto a minha saudade, penitência dos aflitos,
desesperar-se. E, aos gritos, mergulhar na imensidão.

Se eu fosse a terra, eu cumpria meu destino de ser leito.
Se eu fosse o rio, eu seguia meu destino de ser mar.
Eu não sou terra nem rio. Sou um barco de papel!
Onde vai, pois, um barquinho de papel a navegar?

Kátia Drummond


5 comentários:

Florianópolis e sua Magia disse...

Não me interessa o que você faz da vida.
O que eu quero saber é pelo que você anseia
e se se atreve a sonhar com os desejos do seu coração.
Não me interessa saber que idade você tem.
Eu quero saber se você se arriscaria a parecer tolo por amor,
pelos seus sonhos, pela aventura de estar vivo.

Oriah Mountain Dreamer

Florianópolis e sua Magia disse...

Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não é bonito, todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida em sua presença. Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: “Sim!”.
Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem. Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de tristeza e desespero, cansado e machucado até os ossos e fazer o que tem que ser feito para as crianças.
Não me interessa quem você é, como chegou até aqui. Quero saber se você vai se postar no meio do fogo comigo e não vai se encolher.

Florianópolis e sua Magia disse...

Me conta de ti. Não devemos-nos perder, somos tão poucos. Cuide de você, não sofra sem necessidade, me queira bem. Te quero bem. — Caio Fernando Abreu

Florianópolis e sua Magia disse...

Sorriram um para o outro. E tudo estava certo outra vez. Tudo tinha um gosto bom.

— Caio Fernando Abreu

Florianópolis e sua Magia disse...

Como foi em Itapema? bjs se cuida pois estamos em dias ruins, e que venha os dias de luzes

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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