Coaxar dos sapos, quando a noite é calma,
sem jardins simbolistas, nem repuxos cantantes,
nem rosas místicas na sombra,
nem dor em
verso...
Coaxar dos sapos, longamente,
quando o céu palpita na moldura da janela,
num mistério doce,
num mistério infinito,
e em cada estrela há um lábio,
umlábio puro que
treme,
e um segredo na luz
que palpita, palpita...
Augusto Meyer,
em “Coração verde”, Porto Alegre:
Globo, 1926.
3 comentários:
Fantástico!!
Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Uau!!!
Fotos incriveis e que o coaxar dos sapos traga boas recordações ao longo do tempo.
Gostei muito!
bjs
Ritinha
Oi Sonia..
Que poema fantástico...Uma relíquia linda...
Beijo querida!...
Espero tua visita no meu Blog Raio de Sol...
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